Sinto muito mas não me esperem

23.11.07

"A felicidade é uma escolha"

Ele: É difícil para mim.
Ela: E pensas que para mim é muito fácil?
Ele: Tu nunca poderias compreender!
Ela: Estás enganado, também eu já fui feliz...
Ele: Não desta forma, não a esta altura...
Ela: A terapia ajudou-me, sabias?!
A outra: Vocês, que pensam que sabem e que já passaram, e que fizeram e que aconteceram.
Ele: Por mim, já me tinha ido embora.
A outra: E porque não foste ainda?
Ele: Não saberia dizer adeus.
A outra: Adeus!
Ele: Não é só uma palavra...

Ela: Vamos beber um copo? Estou pronta.
Ele: Eu também, vou dizer adeus.

20.11.07

O que fazemos pela Hotelaria

Num acto espontâneo e não muito comum da minha parte, resolvi, excepcionalmente, partilhar algo de minha autoria.

As imagens em baixo correspondem a pacotes promocionais de lançamento de um projecto hoteleiro fictício de grupo, no âmbito de duas cadeiras.

Espero que "venda"..








29.10.07

Contemplar

É perfeitamente conveniente falar-se no abstracto. Mais conveniente ainda não me contrariarem. "Do-contra" significa jamais concordar ou sempre, incontornavelmente, discordar. Eu prefiro defini-lo como ser do lado dos que não querem ser tão mecânicos.

22.10.07

Porque todos se sentem como eu

No outro dia passei naquela esquina e "não pode!!!?". Como poderia alguém pensar em fazer-me passar por uma situação daquelas, uma situação sem rémedio publicado?!
Decidi ir em frente e esquecer-me daquela afronta, daquela montra decadentista que lembrava os 'loucos anos 30'. Mas ainda sem acreditar naquela piada de mau gosto, parei e pensei que por mais confiante e independente, mente-aberta e pro-globalização que uma pessoa fosse, nunca poderia de tão frívola forma, apagar tal episódio de sua vida. Voltei atrás, sim, foi o que fiz, alguém tinha de responder e defender a dignidade da comunidade. Eles iam ver com quantos paus se faz uma canoa, que é grão-a-grão mas que a galinha sempre enche o papo!
Que desplante, que humilhação, quem teria tido a coragem de... (!?) Foi então que reparei que outra como eu tinha parado perante o espectáculo, e olhava muito admirada para o que se podia ver a olho nu. Observei-a e depois de algum tempo soltei o derradeiro comentário de desaprovação, em busca de uma aprovação. Pior seria o que viria no segundo posterior. Olhou-me com os seus olhos ternos e calmos e sem qualquer sentido depreciativo acusou-me de não aceitar a evolução, de não compreender o incompreendido. Disse-lhe que se tratava de uma afronta pessoal, de um caso específicamente formulado para me atingir a mim. Chamou-me egoísta, egocêntrica. Eu?! Egoísta?! Eu que se pudesse dava a dízima a comunidade, numa tentativa de igualdade e justiça. Eu, que em pequena repartia o lanche no intervalo. Eu, que por nunca ter sido filha única conhecia bem o significado de ter um irmão tirano e de não ter qualquer controlo sobre nada que alguma vez julgasse ser meu.

Por não conseguir responder retomei o meu caminho, e foi aí que esqueci para sempre aquilo que tinha visto, para me lembrar daquilo que tinha ouvido. Preferia ter ficado com a imagem a cores do que o som a preto e branco, palavras que para sempre marcaram a minha vida.
No final lembrei-me mesmo foi da tranquilidade daquela pessoa e acedi à ideia. Egoísta e egocêntrica, mas na verdade porque a minha opinião não era comum à dela e porque se recusou a aceitá-la.

11.8.07

Numa caixinha daquelas muito pequeninas

...vivia a formiga mãe e rainha, que na sua luta diária contra o sistema conseguia procriar 253 vezes e educar 467 vezes mais.
Numa caixinha um pouco maior, as obreiras passavam em média 6 minutos e meio das suas (curtas) vidas a construir um império valioso para as gerações que diariamente se alistavam na batalha "por uma causa justa", diziam. Felizmente não viviam tempo suficiente para perceberem que todos giravam em torno de ideias que não eram suas e que, como nos EUA, lhes eram impostas pela comunicação social previamente censurada (que, de resto, nunca existiu) e pelos canais de informação totalmente controlados por uma réstia de elite que haveria eventualmente de cair na decadência (tal qual aconteceu no pós-25-de-Abril do mundo dos animais pequenos).
O que interessava mesmo era que todos ouviam atentamente, todos aceitavam e não contestavam porque nunca ninguém lhes havia dito que a vida, na menor parte dos casos, significava liberdade. O que importava era que acreditavam.
Na realidade esta história tem algumas semelhanças com a caixinha inicial. O sumo reside nas entrelinhas.

19.6.07

"13 mulheres"(!)

1. A que forçada se desperta pelas 7h (da manhã) para abrir a porta ao gato perdido que queria ser encontrado;
2. A que abre os olhos para ver que são já 7h10 (novamente da manhã);
3. A que se esqueceu que a hora combinada não era aquela, mas sim a anterior;
4. A que, por não ter vontade nenhuma, trava uma batalha incansável para poder chegar e parece não tão comóda como todas deveriam ter o direito de estar;
5. A que se esquece da bagagem que traz consigo e é recriminada e apontada;
6. A que não quer ser a super-mulher;
7. A que canta e que dança e que entretém;
8. A que não se deita depois de almoço para não parecer mal;
9. A que não consegue ser ouvida;
10. A que fala demasiado;
11. A que chora porque é crónico;
12. A que nunca quis que dependessem dela;
13. A que no dia seguinte recomeça.

P.S.- A que por ser a 14ª não pertence ao grupo.

Terapia ocupacional (a falsidade de uma pretensão)


Pensamentos suicidas, o dia em que o LCD chegou lá a casa


8.6.07

Com uma vontade libertada

Na realidade, e depois de muito perder e ganhar, achou que a vida iria ali acabar. Estava errado, diga-se, estava errado, e foi quando respirou pela segunda vez que percebeu que sempre havia levado o carrasco murmúrio das coisas demasiado a peito.
Diziam os outros que a vontade seria aquela que prevaleceria e que entre os marcadores estrategicamente posicionados encontraria o entulho necessário para sobreviver (facto este que mais tarde não se viria a verificar). A veracidade daquilo que a cabeça transmite em posições incómodas e embaraçosas viria a confirmar-se, visto que o coração acabaria por ser aquele que ficaria em desvantagem. Peças e peças perdidas, umas escondidas e outras que simplesmente um dia haveriam de desaparecer debaixo do 'sol', nunca deixariam que se completasse um ciclo de vida pleno e consciente, cheio e vazio simultaneamente.

Deixou-se ficar ali, então, preferiu não pensar mais naquele dia. Os pensamentos doíam e pesavam, ecoavam.
E com os pés enfiados numa areia fria e imaginária fez uma promessa.

15.5.07

'You're looking very Shane today'



FANTÁSTICO!! Devo admitir que (para uma heterossexual assumida como eu!), I't kinda turned me on...


Depois de algum tempo a generalidade inicia a procura de um pouco de personalidade e atitude.

… AND THIS IS REALITY

"http://andthisisreality.blogspot.com/ é um blog português de nova geração para os portugueses e o mundo sobre Life & Style. É o primeiro blog português a assumir-se como um serviço diário de actualização de informação na área do Estilo."



"Arquitectura, Moda, Cinema, Música, Viagens, Comida são alguns dos temas que '…And This is Reality' aborda nos seus posts."


Agora resta averiguarem...

26.4.07

História, estudo da acção humana ao longo do tempo


O futuro de nem sempre, mas que existiu apenas no pensamento e na vontade.

Never mind the classics

Jimmy o Grande


Electric Ladyland, frente e verso

25.4.07

Adoro música gay!



O BLITZ adianta:






"George Michael em Coimbra dia 12 de Maio

Confirmada actuação do cantor britânico em Portugal.

Está confirmada a actuação de George Michael em Portugal. A estreia do artista britânico acontece no dia 12 de Maio no Estádio Municipal de Coimbra, adianta a promotora Ritmos e Blues. O concerto está previsto para as 21h30 e os preços dos bilhetes variam entre os €35 e os €65.

O cantor britânico vem a Portugal pela primeira vez poucos meses depois de editar uma compilação de êxitos. Twenty Five será com certeza o ponto de partida para um concerto recheado de sucessos da carreira de Michael a solo mas também do repertório dos Wham!."


Obrigada ao primo do Bruno por se casar no referido dia.

Um emaranhado de ideias


E no final, quem diria que as vedações podem ser bonitas?! "Depende daquilo de que nos separam", diriam alguns...

16.4.07

Olhar com olhos de ver


Nos dias que correm precisamos todos de uma ajuda.

E a resolução

Começo um programa intensivo e moroso de 10 dias.
A sua finalidade: perder (quem sabe) os 5 kg que balançam de anca para anca desde o fim do estágio do ano passado e lavar a alma de consecutivas intoxicações de coisas que não são necessárias; As expectativas: nenhuma superior ao que possa provocar uma queda segura em caso de falhanço; A decisão: está ainda a ser tomada.

Se alguém conhecer um grupo de apoio que aceite descrentes em estado crónico, agradeço a sugestão.

É hora

Neste tempo de ausência percebi que a vontade de escrever assim como a de viver e a vida em si partilham um espaço não muito maior do que aquele existente entre as pessoas e residem, assim, num tempo efémero que, tal como a sua realidade, nunca será certo ou seguro, será sempre sem tempo.

Para aqueles que acham que escrever bonito é mais importante do que escrever... importante mesmo é ter tempo.

19.3.07

Uma partilha obrigatória

"No jardim das rosas
De sonho e medo
Pelos canteiros de espinhos e flores
Lá, quero ver você
Olerê, Olará, você me pegar

Madrugada fria de estranho sonho
Acordou João, cachorro latia
João abriu a porta
O sonho existia

Que João fugisse
Que João partisse
Que João sumisse do mundo
De nem Deus achar, Ierê

Manhã noiteira de força viagem
Leva em dianteira um dia de vantagem
Folha de palmeira apaga a passagem
O chão, na palma da mão, o chão, o chão

E manhã redonda de pedras altas
Cruzou fronteira de servidão
Olerê, quero ver
Olerê

E por maus caminhos de toda sorte
Buscando a vida, encontrando a morte
Pela meia rosa do quadrante Norte
João, João

Um tal de Chico chamado Antônio
Num cavalo baio que era um burro velho
Que na barra fria já cruzado o rio
Lá vinha Matias cujo o nome é Pedro
Aliás Horácio, vulgo Simão
Lá um chamado Tião
Chamado João

Recebendo aviso entortou caminho
De Nor-Nordeste pra Norte-Norte
Na meia vida de adiadas mortes
Um estranho chamado João

No clarão das águas
No deserto negro
A perder mais nada
Corajoso medo
Lá quero ver você

Por sete caminhos de setenta sortes
Setecentas vidas e sete mil mortes
Esse um, João, João
E deu dia claro
E deu noite escura
E deu meia-noite no coração
Olerê, quero ver
Olerê

Passa sete serras
Passa cana brava
No brejo das almas
Tudo terminava
No caminho velho onde a lama trava
Lá no todo-fim-é-bom
Se acabou João

No Jardim das rosas
De sonho e medo
No clarão das águas
No deserto negro
Lá, quero ver você
Lerê, lará
Você me pegar"

'Matita Pêre' - Tom Jobim
Composição: Antonio Carlos Jobim / Paulo Cesar Pinheiro

(P.S.: Porque todos os dias sou um pouco Rita, um pouco Marta e um pouco Luísa. Mas a pessoa que quero, essa, é sempre a mesma).

Inspiração procura-se


Para tomar entre as refeições principais.

Para guardar na gaveta



Depois de assistir ao assassinato de um bom argumento pelo típico sabor hollywoodesco, apimentado (ou não), pela tão desejada história de amor entre os dois bonitinhos da fotografia... acaba em beleza com uma música com o seu 'quê' de moralismo que acompanhada os créditos, protagonizada pelos (prováveis) maiores consumidores do 'bling bling' (sem nunca desvalorizar a qualidade musical dos artistas em questão).

Notável a referência à responsabilidade do consumidor na averiguação da qualidade e proveniência dos diamantes que se compram diariamente.

12.3.07

Crónicas de uma mulher menstruada

[Ela] - AAAAArrrrgggghhhhh EEEEEEERRRRRrrrrrr!!!! FF=/(&#$$#" PAH C&%32#" P=)8/&/&$ JG%$/&=( AAAAuuuueererggjhjj!

7.3.07

E finalmente...

Aos meus queridos colegas de DGOT por uma noite muito revivalista, pelo futebol, pelo jantar e por me ensinarem a jogar Poker (uma vocação que descobri!).

Obrigada.

Obrigada ainda


Mana e cunhado, por mais uma hora de boa música no Olga Cadaval, na passada sexta-feira (dia 2 de Março).

Obrigada também

À rádio Oxigénio, por nos ter presenteado com a batalha da Joana e do João.

Parabéns.

Obrigada




Porque no fim do dia 'a união faz a força'.

26.2.07

Parte II - O Regresso

Raras vezes senti o que aqui sinto.

Nasci e voltei a viver, e a vossa presença é sempre o mais importante. Não que não viva diariamente a viva na sua imensidão interminável, na sua agitação constante até ao finalíssimo e derradeiro raio de luz. Não que não sorria pela existência, feliz sempre e cada vez mais. Não que não sinta na sua plenitude a brisa do mar do Guincho e o cheiro das sete colinas.

Mas simplesmente porque aqui me escondo e me volto a encontrar, aqui saio e retorno, aqui voo e plano no céu, por cima de todas as pessoas e de todas as coisas. Gosto do anonimato e do anonimato ainda maior.

Raras vezes senti o que aqui sinto.




(Espanha, Barcelona, Born)

16.2.07

Mentira do momento

'Só consigo estudar se tiver música no plano de fundo...'

15.2.07

Batalhas de um dia normal - esta é a selva da vida comum

Veres-te no meio da patagónia e para onde quer que olhes… pessoas loucas e deformadas. Uma tempestade que avisa um segundo Katrina, e os olhos doem, tal o estado de concentração transportado dentro de uma cabeça perfeitamente cansada e alucinada. Palavrões para todos os lados, arrependes-te de ter ficado a espera da tv shop para te levantares em direcção ao sagrado descanso. Derradeiramente… um apito (uma vez mais) e apercebes-te que tens 10km de insanidade mental para reabastecer, antes de (propositadamente) estoirar o ridículo ser que no meio do caos resolve ter um acidente! E preparas-te para vomitar os cds que nunca mais te deste ao trabalho de mudar.

Chegada ao destino tens ainda de enfrentar todos aqueles que, por motivos de solidariedade com pessoas entorpecidas com a exaustão que é viver o quotidiano, deveriam manter-se em segredo de justiça por tempo indeterminado.

Ao final da tarde é o 'vê se me aturas'.

29.1.07

Transeuntes - aqueles que por lá passavam

Noutro dia, poucos dias depois daquele passado dia, sentou-se num café e observou o frio e a reacção que causava nos transeuntes. A forma como as suas caras se distorciam e as suas mãos se escondiam dentro de pequenas bolsas de resguardo, confrontados com a realidade gelada das ruas. Era-lhes indiferente, simplesmente indiferente, a vida continuava e com ela os afazeres do costume.
Pagou o que devia e sem qualquer embaraço caminhou, pensando que já nada haveria de mudar, nunca mais.

26.1.07

Tudo aquilo que alguma vez viram na televisão, esqueçam.

23.1.07

Queria vê-la

Virou-se... e escorregou! Naquele preciso e exacto momento, como se mais nada de mau estivesse para acontecer. Não que o facto de ter escorregado importasse. O que foi mesmo importante foi que ao longe estava ela. Numa fracção de segundos avistou-a e ela, não mais se esqueceu.
Praguejou, praguejou bem alto e simultaneamente reparou que uma sombra se aproximava... Não uma sombra qualquer, mas uma que imediatamente lhe pareceu demasiado familiar. Sentiu-se incomodado.

11.1.07

Joana Machado e Afonso Pais, fnac Madeira

10.1.07

Nem a neve é o que era

'Espírito natalício' especial saldos, até 70%.

Comecemos o ano da melhor forma possível, shall we...?

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