Sinto muito mas não me esperem

7.3.10

A escrever: o quê?

Se aquilo que escreves pode sempre ser diferente do que dizes, será que prorroga aquilo que sentes?

Eu sei, sei que a banda sonora que te acompanha em cada letra que marcas com tinta virtual (tinta virtual?!...) inspira a grandes epopeias. Mas isso não te dá permissão para me atormentares! Ou será das diferenças de clima?

Não gosto que sejamos parecidos, não gosto que gostemos de complicar, não gosto que falemos nos mesmos termos, não gosto. Mas isto és tu, e sou eu.
Odeio quando tentam ser intelectuais, quando inventam histórias que se baseiam em romances baratos que, sim, até pode ser que sejam do Woody Allen (por serem dele deixam de ser baratos?!), e gosto menos ainda quando expõem toda esta pseudo-existência, na ilusão de que as pessoas comem toda a porcaria que lhes dão e só porque lhes é oferecido!

Gosto que não estejas nestas últimas linhas.

P.S.: Digo-te depois.

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