Sinto muito mas não me esperem

11.10.06

Porque vale sempre a pena voltar

Olá a todos. Em primeiro lugar quero pedir desculpa àqueles que tão carinhosamente têm seguido a minha entrada no mundo da escrita (pública) com passinhos de bebé, por esta minha ausência tão prolongada. O mero mortal precisa, anseia e sonha com o tão merecido tempo de folga. Tempo de descanso, descanso, descanso.. esta mera mortal anseava apenas por isto. Nada mais tenho a dizer em minha defesa.

Deixo a promessa (apesar de ser uma coisa sempre efémera, a “promessa”) de retomar o ritmo normal de partilha.

Recomeço, então, com um pequeno tributo/homenagem.. e perdoem-me aqueles que o pensarem como inadequado ou precoce.

(E... sorrindo..)

Aquela velha história de que toda a gente tem o seu lugar no mundo e de que a cada indivíduo cabe uma parte de importância, de que todos são especiais, de que todos nos marcam e fazem falta, de que ninguém é substituivel.

Discordo, NINGUÉM é insubstituivel...

Estranhamente este coração sim, era único e insubstituivel, repito: único e insubstituivel!

Para mim, com quem por breves momentos partilhou sorrisos e partículas de vida; para outros, a quem significou a própria existência; para outros ainda, a quem deu a mão e correu sempre lado-a-lado... um sorriso sem tamanho, um amor eterno.

Porque amigos, irmãos (não de sangue, mas de coração), familiares, conhecidos, choram... Eu prefiro sorrir e lembrar.

Porque era enorme, gigante, maior que a amizade, maior que a compreensão, maior que o riso, as gargalhadas, a simpatia, a loucura, a diversão, a tristeza, a companhia, a falta e a saudade, maior que o próprio mundo e maior que tudo o resto... Eu prefiro sorrir e lembrar.

Porque a memória nunca nos falhará e porque a alma, o espírito e o físico de muitos ficou tatuado.

Dorme bem.

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