Sinto muito mas não me esperem

31.10.06

A fuga dos cágados alpinistas II

Setembro é, sem dúvida alguma, o mês indicado para escolher passar uns dias de descanso na Ilha Dourada. Comprovadas as suspeitas, recomenda-se.





Ainda, a refeição típica indispensável... pelo menos uma vez por dia!

24.10.06

FRIENDS PARTY @ INDÚSTRIA PORTO



Finalmente outra edição desta mítica festa. Sábado dia 28 de Outubro, três bons motivos para não ficar no sofá: o warm up no Era uma vez no Porto... num ambiente de sonoridades Indie music e os Freshkitos e os Solidgrooves na cabine do Indústria Porto.

O convite para o Indústria Porto é obrigatório, mas se não têm o vosso, não há problema nenhum. Basta que passem no Era uma vez no Porto… a partir das 22.30 (‘perto do Trintaeum na Rua do Passeio Alegre, mesmo em frente à Foz do Douro’) para tomar um copo e ter acesso aos convites.

Se forem como eu em romaria em direcção ao Norte, optando por mudar de ares, garanto que não se vão arrepender. Fica lançado o desafio…

A fuga dos cágados alpinistas I

Conversava eu ontem com o meu chat-amigo Pedro Ramos, um pouco sobre a minha corrente 'relação-quase-internacional'. Dizia ele "que chatice andar sempre para cima e para baixo", mas friso que tem as suas vantagens.
Começando pelo Algarve, passando por Lisboa, Fátima, Coimbra, o Porto (querido Porto), Cabeceiras de Basto e as suas paisagens, o Porto Santo (pq a Madeira conquista-se a pouco e pouco) e, porque Portugal começa a ser pequeno para uma coisa tão espaçosa, Ayamonte e Barcelona fazem já parte do currículo. Entre fins-de-semana pequenos e grandes, fins-de-semana que se não são grandes passam a ser, mini-férias ou mais prolongadas, vamos conhecendo, à nossa maneira, um pouco da Península Ibérica... e o mundo inteiro a nossa espera.

O meu quarto parece o de uma cigana, malas por fazer e malas por desfazer constantemente, mas o Ser nómada é assim, está em constante movimento. Quem mais se queixa é a minha mãe (desculpa mãe!), mas sou rápida em referir que é tudo a favor do meu bem estar.
A conta bancária sofre um pouco com as contribuições para as acções da Galp, e com o pagamento das nossas auto-estradas ("que não são propriamente as melhores do mundo!"), mas quando se gosta há que estabelecer prioridades. O importante é manter a cabeça ocupada durante a semana com todos os planos e estratégias imprescendíveis a este negócio, amenizando assim a falta sentida no dia-a-dia. Concentração máxima na recompensa final, muitas vezes representada por coisas tão simples quanto um ninho em frente à lareira ou um jantar fantástico no sushi bar do Restaurante Terra com a melhor companhia de sempre.

Ao fim de largos meses, a monotonia é inexistente e a vontade é cada vez maior.

11.10.06

Porque vale sempre a pena voltar

Olá a todos. Em primeiro lugar quero pedir desculpa àqueles que tão carinhosamente têm seguido a minha entrada no mundo da escrita (pública) com passinhos de bebé, por esta minha ausência tão prolongada. O mero mortal precisa, anseia e sonha com o tão merecido tempo de folga. Tempo de descanso, descanso, descanso.. esta mera mortal anseava apenas por isto. Nada mais tenho a dizer em minha defesa.

Deixo a promessa (apesar de ser uma coisa sempre efémera, a “promessa”) de retomar o ritmo normal de partilha.

Recomeço, então, com um pequeno tributo/homenagem.. e perdoem-me aqueles que o pensarem como inadequado ou precoce.

(E... sorrindo..)

Aquela velha história de que toda a gente tem o seu lugar no mundo e de que a cada indivíduo cabe uma parte de importância, de que todos são especiais, de que todos nos marcam e fazem falta, de que ninguém é substituivel.

Discordo, NINGUÉM é insubstituivel...

Estranhamente este coração sim, era único e insubstituivel, repito: único e insubstituivel!

Para mim, com quem por breves momentos partilhou sorrisos e partículas de vida; para outros, a quem significou a própria existência; para outros ainda, a quem deu a mão e correu sempre lado-a-lado... um sorriso sem tamanho, um amor eterno.

Porque amigos, irmãos (não de sangue, mas de coração), familiares, conhecidos, choram... Eu prefiro sorrir e lembrar.

Porque era enorme, gigante, maior que a amizade, maior que a compreensão, maior que o riso, as gargalhadas, a simpatia, a loucura, a diversão, a tristeza, a companhia, a falta e a saudade, maior que o próprio mundo e maior que tudo o resto... Eu prefiro sorrir e lembrar.

Porque a memória nunca nos falhará e porque a alma, o espírito e o físico de muitos ficou tatuado.

Dorme bem.

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