Sinto muito mas não me esperem

4.9.06

Parte I

Raras vezes pensara que teria coragem para ter coragem. Para dizer 'adeus' ou 'até já' e viver, viver simplesmente, respirar.
Sair e deixar tudo o que me parecia confortável e familiar. Não me entendam mal, gosto de aventuras mas há aventuras em que antes não me atrevera pensar jamais. Pois um dia pensei, por uma motivação ou por outra, pensei. E o apoio dos que são especiais, é muitíssimo importante. Agora aqui estou e garanto que levo na mala tudo o que adquiri nesta experiência, sendo que esta mala de que vos falo não será mais que o meu coração e a minha memória, uma experiência para a vida.
Foi tudo muito rápido, em cima da hora e sob pressão... por vezes pensa-se em desistir. Resolvi respirar fundo, fechar os olhos e contar até 3. E, de repente, um medo aterrador, uma sensação que poucas vezes senti.

Dizem os mais modernos que na vida é necessário correr riscos, jogar pelo 'menos seguro'. No fim da história ficará uma cicatriz ou uma tatuagem ou, quem sabe ainda, uma de cada.

Porque 'o que não mata, engorda', hoje dedico "Parte I" aos que estão longe e aos que estarão dentro em breve.

1 comentário:

Joana disse...

Vamo-nos marcando com cicatrizes: umas fazem-nos ter coragem para as feridas que aí vêm, outras lembram-nos do quanto magoou quando eram sangrantes. E é neste (des)equilíbrio que vamos escrevendo pelas linhas da vida, bem ou mal, certo ou errado, assegurado ou arriscado. Identifiquei-me muito com este texto. QUERO MAIS!:P B'jinho*

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