Sinto muito mas não me esperem

11.8.07

Numa caixinha daquelas muito pequeninas

...vivia a formiga mãe e rainha, que na sua luta diária contra o sistema conseguia procriar 253 vezes e educar 467 vezes mais.
Numa caixinha um pouco maior, as obreiras passavam em média 6 minutos e meio das suas (curtas) vidas a construir um império valioso para as gerações que diariamente se alistavam na batalha "por uma causa justa", diziam. Felizmente não viviam tempo suficiente para perceberem que todos giravam em torno de ideias que não eram suas e que, como nos EUA, lhes eram impostas pela comunicação social previamente censurada (que, de resto, nunca existiu) e pelos canais de informação totalmente controlados por uma réstia de elite que haveria eventualmente de cair na decadência (tal qual aconteceu no pós-25-de-Abril do mundo dos animais pequenos).
O que interessava mesmo era que todos ouviam atentamente, todos aceitavam e não contestavam porque nunca ninguém lhes havia dito que a vida, na menor parte dos casos, significava liberdade. O que importava era que acreditavam.
Na realidade esta história tem algumas semelhanças com a caixinha inicial. O sumo reside nas entrelinhas.

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