Sinto muito mas não me esperem

29.6.09

A vida de uma lagarta

Ao percorrermos uma estrada que não nos é familiar, a origem de aquilo que vamos encontrar nem sempre está garantida, aliás, arrisco afirmar que não estará em caso algum.
Há eventos que nos estão predestinados, alinhados com a nossa alma desde o momento em que nascemos. Estes caminham calmamente ao nosso lado, puxando-nos para aquilo que é certo que faremos antes de morrer. Outros sucedem aleatoriamente e estes parecem-nos mais custosos, pois injustiçam aquilo em que acreditamos. São ricos na moeda de troca do mercado da aprendizagem, requerem uma pós-introspectiva que delibere sobre a verdadeira causa pela qual se nos defrontam. Aqui forma-se um ponto de paragem.
Os pontos de paragem são essenciais. Ninguém poderá tão preponderantemente orgulhar-se de ter chegado ao fim com o todo da sabedoria, sem que tenha parado. Os pontos de paragem levar-nos-ão continuamente em frente, outras vezes obrigar-nos-ão a virar (não é importante para que lado nos levam) e outras, inclusive, far-nos-ão retornar. Os pontos de paragem nunca são fáceis.
Finalmente, no caminho (e é permitido que se absorva a palavra no seu sentido mais metafórico), podemos lutar ainda com um evento que não nos estava predestinado mas que também não tem origem aleatória. São eles colocados por algum motivo subjacente (e os mais esotéricos acreditarão que estes nos são enviados pelos anjos que nos guardam).
O motivo é sempre forte. Forte o suficiente para cobrir a nossa falsa inocência, para nos premiar por actos nobres, para nos compensar de perdas fatais. Forte o suficiente para que passemos pela metamorfose, pela mutação ou até pela aculturação.
A seriedade da coisa dorme sobre a capacidade de decisão. Eu hoje decidi acordar, decidi respirar, decidi abrir os olhos e até decidi trabalhar com mais intensidade. Eu amanhã decidirei levantar-me de manhã, decidirei estar bem-humorada, decidirei fazer escolhas. Não sei se vou escolher avançar, se, por outro lado, vou escolher desistir, se vou escolher virar à direita, se vou escolher voltar para trás.

Seja qual for o cenário que encontrar, amanhã o caminho continuará a ser pedregoso.

24.6.09

Quando a porta a fechar se faz ouvir chegam as reflexões e, possivelmente, algumas conclusões.
Quando ao longe ecoam os últimos passos, apagam-se as concepções e tudo é deixado em aberto, novamente.

23.6.09

12.6.09

No geral

"Não costuma ser, mais ou menos, por volta desta altura do mês que as gajas têm o período?!"

9.6.09

FYI: Ó menina, pare de rir!

Ombak Bagus = ondas boas/altas ondas;
Susu Bagus = boas mamas/altas mamas;
Ombak Besar = ondas grandes;
Susu Besar = mamas grandes.


(Ao meu querido Pedro, sem o qual eu nunca progrediria para o Ser mestiço cultural que sou mais, a cada dia que passa.)

8.6.09

Ó menina, sente-se aí.

Quando falha a bateria do ipod e me vejo obrigada a ligar o fm, tenho medo, dão-se-me os suores frios! Quando escolho não o fazer e sou, assim, deixada só, sem supervisão, com os meus pensamentos, temo pela vida dos que me rodeiam (no geral).

Hoje consegui chegar ao fim de mais um dia que começou com o cenário negro supramencionado. Parabéns a mim. Obrigada.

5.6.09

"A Renársia AKA Laura (eu pessoalmente gosto de Raquel)".

Quando o Sol bate na soleira e aqui estás

Do alto da tua luta.
Por baixo da inspiração.
Um lugar pequeno e sem importância.
Um espaço gigantesco, um trago sem ar.
Soluço e observo.
Perguntas e eu respondo.
Não tens medo do mar, mas tens medo da vida.
E amas, amas tanto. Tanta paixão.
Mas não o conheces, o amor. Vives solitário.
Vejo-te nos teus olhos, escondido.
Vejo-me, nos teus olhos.
(Enfatuada!)

Olá 24 e adeus 23 (até sempre).






Foi o resto da vida

Vinte mil pessoas e só lá estava eu. Todos te aplaudiram. Forte, tranquilo. Inconsequente mas verdadeiro. Desapontado, magoado. Enraivecido, esperançoso.
Sorriste, mas não para todos.
Trinta mil pessoas e só lá estava eu.

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